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quarta-feira, 15 de outubro de 2014

"Lembrando que sempre há uma outra chance, uma outra amizade, um outro amor, uma nova força. Para todo fim, um recomeço." (O PEQUENO PRÍNCIPE _ ANTOINE DE SAINT-EXUPÉRY)

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Escolhas 
By: Ana Cláudia A. de Albuquerque.
Chega um certo momento em nossas
Vidas que temos que escolher
Entre ir ou ficar,
Rir ou chorar,
Sofrer ou não sofrer,
Viver ou deixar a vida simplesmente correr.
É nesse exato momento que tudo
Vem à tona em nossas mentes:
Os sonhos, as derrotas,
Os desejos, as vitórias.
É quando também chega o medo:
O medo de seguir em frente,
O medo de nadar contra a corrente.
E é nesse exato momento que temos
Que ser mais fortes,
Mais persistentes,
Mais perseverantes
E menos ausentes,
Pois somos nós que escolhemos
Os nossos caminhos,
Somos nós que realizamos
Os nossos sonhos,
E é nessas idas e voltas,
Voltas e idas que vivemos
E fazemos as nossas vidas.
Turbilhão de Sentimentos
By: Me.

Como explicar a presença de sentimentos
Tão opostos no mesmo instante?
Será que apenas um não é o bastante?
É a alegria e a tristeza,
O sorriso e o choro, 
A paz e a agonia.
É um turbilhão de emoções 
Que perduram dia e noite,
Noite e dia.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Não É Preciso
By: Ana Cláudia A. de Albuquerque.

Não é preciso chorar
Para estar triste,
Assim como não é preciso sorrir
Para mostrar que a felicidade existe

Não é preciso estar só
Para expressar a solidão,
Assim como não é preciso ser
Emotivo para expressar a emoção

Não é preciso gritar
Para exprimir a dor,
Assim como não é preciso explicar,
Quando se sabe que o que sente é amor

Não é preciso aparentar para ser,
Demonstrar para estar,
Nem tentar fingir quando
A verdade está impressa no olhar.

Porque tais sentimentos e sensações
Independem de circunstâncias e necessidades,
Chegam, fazem morada e se deixam
Transparecer com toda sua intensidade.

Porque mesmo sem transparecer
Eles se fazem presentes.
Porque por mais que se tente arrancá-los
Eles não se tornam ausentes.

Porque o que sentimos
Não precisa de explicação,
Apenas se sente bem no fundo,
No fundo da alma e do coração.

sábado, 11 de outubro de 2014

Às vezes, sentimos um vazio gigantesco,
Uma agonia, uma angústia,
Uma dor que aflige o peito.
É como se o chão tivesse
Se dissipado diante de nós,
Deixando-nos sozinhos,
Sem ar...
Sem chão...
Sem voz...
É quando percebemos que
Isso é fruto da ausência.
Ou falta algo ou alguém
Para nos completar,
Para nos libertar das amarras
Que insistem em nos fazer chorar,
Que nos consome,
Que nos sufoca,
Que nos impede de ser felizes
Agora e sem demora.
De que somos feitos?
By: Me. ACAALBUQUERQUE.
De que somos feitos?
De amor?
De saudade?
De carne?
De ferro?
De tristeza?
De alegria?
Ou daquele jeito?
Daquele jeitinho que sempre damos para
Não nos magoar,
Não sofrer,
Não chorar,
Não ver simplesmente a vida passar.
Apenas viver a vida e contemplar:
A natureza,
A dádiva da vida,
O amor de Deus,
A vida que foi vivida,
As pessoas queridas,
Os amores com intensidade,
Os sonhos,
As paixões,
A felicidade.
Então, vivamos carregados de sentimentos,
Um para cada dia, para cada momento
Ou quando couber todos num único pensamento.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

"Então, que seja doce. Repito todas as manhãs, ao abrir as janelas para deixar entrar o sol ou cinza dos dias, bem assim: que seja doce. Quando há sol, e esse sol bate na minha cara amassada do sono ou da insônia, contemplando as partículas de poeira soltas no ar, feito um pequeno universo, repito sete vezes para dar sorte: que seja doce que seja doce que seja doce e assim por diante. Mas, se alguém me perguntasse o que deverá ser doce, talvez não saiba responder. Tudo é tão vago como se fosse nada."

__Caio Fernando Abreu, em “Os Dragões não conhecem o paraíso”.