No
conto “A senhora Frola e o senhor Ponza”, de Luigi Pirandello, o narrador é
observador; entende-se que ele também é um habitante da cidade de Valdana e que
está muito próximo das personagens principais.
A narrativa utiliza a descrição como
procedimento discursivo, a qual por meio da caracterização dos seres, forma
representações dos mesmos, enfatizando aspectos morais e psicológicos para que
se possa compreender e conhecer o íntimo das personagens.
O narrador diante das ações da senhora Frola e
do senhor Ponza, faz uso de alguns mecanismos linguísticos a fim de entendê-los
e de descobrir quem realmente possui a loucura, quem diz a verdade, onde está a
realidade e onde está o fantasma.
Todo o enredo gira em torno da tentativa de
revelar os fatos verídicos, objetivando eliminar as incertezas dos moradores,
mas tudo isso é em vão, pois as dúvidas ainda permanecem e a curiosidade ainda
predomina nas mentes, e é isso que faz com que o conto se torne mais e mais
interessante a cada linha, a cada parágrafo, a cada página.
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